20 de abr. de 2013

Daquilo que não é imortal, posto que é chama.




debaixo do mesmo céu que o seu
azul demais pros meus olhos sem cor
fez-se torto e vivo um algo
ao qual não dei nome.
perseguiu-me o dia todo e guardei
debaixo do travesseiro, à noite
meio aos sonhos e às estrelas.
as batidas do coração cantaram
para que eu dormisse. acordei perdido.
meio joão sem santo nem cristo
que de escolha própria escolhera a solidão
e, que de só, agarrou-se à mão do infinito
vasto e torto. mais torto e vasto que bonito
com o passado ao lado e o presente ali debaixo
infinito. pelos grãos de areia

que cocegavam meus pés
e pela chuva que já 

dizia cair em pouco
vi o fim vindouro,
e, acredite,
bastava

um
so
pro.

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