26 de mai. de 2013

Destom.

Silêncio da noite
que me aperta a garganta:
é sístole da vida
num suspiro acrobata que
dá pirueta quando sai do peito
e volta pra me acertar feito verdade
enquanto vejo-o no espelho.

Pois sim, e meu silêncio? 

O que faz (ou diz)?
confunde covardia e paz do que
eu calo só por um triz

ou faz coro ao frio
d'uns versos que dizem
que o impossível é
só pedra no caminho
para fatigar nossas retinas
para nos dobrar
e no fim do dia
transformar tanta sede

em poesia.

2 comentários:

  1. "e no fim do dia
    transformar tanta sede
    em poesia."

    lindo. e gostado. *-*

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  2. tá incrível, já tinha lido antes, mas não consegui comentar do celular,tá simplesmente incrível.

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